Com base nesse novo paradigma da saúde, no processo saúde-doença, ou
mesmo para entender as mensagens de nosso corpo, passa a ser imprescindível a
integração entre as polaridades.
O enfoque holístico considera a visão do homem integral, sem divisão;
rompe com o causalismo (a doença, o sintoma, não é nem psíquico nem somático) e
leva em conta a autorregulação organísmica. Propõe uma mudança política, visto
que, através da proposta de que cada pessoa conheça melhor a si mesmo, o
sujeito volta a ser detentor do saber sobre o próprio corpo (tal saber não é
delegado a uma instituição ou a um profissional); as pessoas são empoderadas;
busca-se, assim, a autonomia do sujeito.
Considero de uma verdade empírica o fato de que a presença ou a
contaminação com vírus ou bactérias sejam uma condição necessária, mas não
suficiente para o acometimento da maioria das doenças conhecidas atualmente. Em
muitas ocasiões, principalmente em minha ocupação profissional, tive contato
com pessoas muito doentes, ajudei a cuidá-las, e não adoeci. Já de antemão
acreditava que não bastava o contato com os vírus e as bactérias, mas, para que
se manifestasse uma doença, o organismo (como um todo) precisava estar fragilizado,
vulnerável, para ser contaminado, para haver o contágio.
Ao longo de todo curso*, as vivências configuraram-se como pontos chave
do processo de ensino-aprendizagem a partir da própria experiência, além de
auxiliarem enormemente no processo de autoconhecimento! Aprofundaram, também, o
estabelecimento de vínculos e o estreitamento de laços interpessoais! Conheci
pessoas encantadoras, que não só se tornaram colegas de curso, mas com as quais
se estabeleceu uma verdadeira amizade! Sou muito grata a estes encontros
providenciais!**
“Se não você, então quem?
Se não agora, então quando?”
Angelita Zamberlan Nedel***
**Trecho do trabalho de concusao do Curso: Gestalt e Saúde- Psicologia das doenças somáticas.
**Psicóloga e Aluna do Curso Gestalt e Saúde (2012, turma CORPOESIA).
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