A medicina avançou muito nos
últimos tempos, a psicologia também. Mas tais avanços não nos propuseram um
modelo de saúde integrado. A história da ciência médica nos faz resgatar um de
seus precursores, Hipócrates, que partia de um olhar para o corpo não como um conjunto de órgãos, mas como
uma unidade viva e que cada
indivíduo seria responsável pela sua regulação e harmonização. O modelo cartesiano que a ciência médica
acabou seguindo posteriormente provocou uma divisão dessa visão, entendendo o
corpo como um mecanismo como o de um relógio, que funcionaria bem, caso as
peças estivessem em total perfeição.
É certo que este modelo
cartesiano tem suas falhas. A medicina
se especializou, cada vez mais a formação do médico foi se dando no estudo
minucioso das partes, mas essa especificação que teve, por um lado, muitos benefícios e propiciou muitas
descobertas, por outro abriu mão de uma percepção da inter-relação entre as
partes e que, nessa ciência que
não é exata, a soma das partes nunca será igual ao todo. E, quanto mais se
estuda, mais se encontram evidências de que fatores, antes colocados de lado,
afetam o funcionamento do corpo, como é o caso das emoções, que estão intimamente relacionadas aos
estados de saúde.
As emoções influenciam o corpo e o corpo também tem influencia no nosso estado emocional: são partes do mesmo todo. O corpo, transformado em objeto de estudo pelas ciências (e a psicologia também fez parte desse processo), nos fez perder a noção de que não se pode falar em doenças sem um corpo, ou seja, as doenças não existiriam como um a priori, em verdade o que existe é alguém que está doente.
As emoções influenciam o corpo e o corpo também tem influencia no nosso estado emocional: são partes do mesmo todo. O corpo, transformado em objeto de estudo pelas ciências (e a psicologia também fez parte desse processo), nos fez perder a noção de que não se pode falar em doenças sem um corpo, ou seja, as doenças não existiriam como um a priori, em verdade o que existe é alguém que está doente.
Diante deste contexto histórico,
é necessário que resgatemos as bases de uma ciência, que só existe e se mantém
para promover a saúde. É preciso resgatar o olhar para o corpo, numa ciência
que prioriza a mente, como a psicologia.
A integração dessas polaridades se faz necessária para que encontremos
um modelo que devolva a sabedoria das pessoas na busca por saúde e que lhes forneça as
ferramentas necessárias para que possam encontrar uma forma mais saudável de viver.
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