As dificuldades com a saúde
pública, o cuidado com o bem estar de nosso povo não são particularidades da
sociedade brasileira. São questões mundiais, salvo raras exceções. Também é
visível que a crise não é restrita a este tema. Temos dificuldades de emprego,
de moradia, de transporte e, principalmente, na educação de nossos cidadãos.
De qualquer forma, o ponto
crucial, a questão mais profunda não é restrita às propostas, às políticas
públicas, ou às decisões governamentais; mas, sim a como o homem continua se
olhando, se colocando dentro de sua casa – no seu planeta. Vive ainda
mergulhado em uma perspectiva mecanicista, sem entender que as coisas estão
inter-relacionadas, que se encontram, na natureza, de uma forma mais integrada.
O ser humano não se dá conta de que
seu olhar não percebe ainda o mundo de uma forma holística, inteira, apesar de
escrever, discutir e falar desse jeito.
É claro que essa visão de vida também está presente no seu cotidiano, na
esfera privada, de cada sujeito. E, possivelmente, ele também repete essa
perspectiva dissociada, esquizofrênica na relação consigo mesmo. Nas suas
relações, nos eventos de seu dia-a-dia, reproduz essa realidade, distorcida,
dividida, vivendo apenas apegado a uma polaridade, impedindo seu crescimento
como ser humano.
Suas experiências acabam não sendo nutritivas, não alimentando sua alma, seu viver com o outro. Sua energia se dispersa, se esvai em sua luta com as partes que não aceita em si. E, como o corpo é a base de qualquer experiência, é ele que vai dar o aviso quando alguma coisa não está bem. Pois, é o corpo que usamos para buscar no ambiente meios para satisfazer nossas necessidades e para inter-agir com nosso entorno social. É o corpo que vai nos sinalizar o quanto estamos nos mobilizando de uma forma dissociada, anti-humana, robotizada. E uma dessas formas é adoecendo.
Suas experiências acabam não sendo nutritivas, não alimentando sua alma, seu viver com o outro. Sua energia se dispersa, se esvai em sua luta com as partes que não aceita em si. E, como o corpo é a base de qualquer experiência, é ele que vai dar o aviso quando alguma coisa não está bem. Pois, é o corpo que usamos para buscar no ambiente meios para satisfazer nossas necessidades e para inter-agir com nosso entorno social. É o corpo que vai nos sinalizar o quanto estamos nos mobilizando de uma forma dissociada, anti-humana, robotizada. E uma dessas formas é adoecendo.
É através do espanto, do impacto
que a doença nos provoca, que vamos ao
passado buscar causas ou então nos refugiamos no futuro, lamentando-nos do que
a nossa limitada visão nos mostra, das possibilidades que não teremos mais. O
que não nos damos conta, no entanto, são as possibilidades presentes, do aqui e
agora, do que é possível fazer para melhorar nossa qualidade de vida. Podemos
sonhar, desejar, mas viver só é possível no presente. E as mudanças, sejam
comportamentais, de valores, sejam de percepções, concepções, só são possíveis de
acontecer no presente.
Dentro desta perspectiva, o curso:
Psicologia das doenças somáticas, que iniciará em junho de 2012*, propõe um novo
olhar e ferramentas com muitas possibilidades. Esse curso tem como público alvo:
psicólogos, profissionais e estudantes da área da saúde, que desejem ampliar sua
compreensão sobre o adoecimento orgânico e perceber o ser humano de forma
integral.
* Em 2014, o curso já está no seu terceiro ano consecutivo com três turmas concluídas. As inscrições estão abertas para mais duas novas turmas em 2014. Informações no link, interessados enviar e-mail para ana_seara@hotmail.com
* Em 2014, o curso já está no seu terceiro ano consecutivo com três turmas concluídas. As inscrições estão abertas para mais duas novas turmas em 2014. Informações no link, interessados enviar e-mail para ana_seara@hotmail.com
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